O diálogo, que por vezes se mantém entre um texto e outro, materializa-se por intermédio de uma ocorrência a qual denominamos de intertextualidade.
Intertextualidade... Nas conversas cotidianas, em
circunstâncias relacionadas à linguagem escrita, nas inferências que
devemos dispor ao analisarmos uma charge, um cartum, uma história em
quadrinhos, na pintura, na escultura, nas obras literárias, enfim,
muitas são as circunstâncias em que podemos perfeitamente identificar
esse tecer de ideias entre um texto e outro, seja ele verbal ou não
verbal.
Assim, frente a essa realidade, constatamos que você merece
estabelecer um pouco mais de familiaridade acerca dos pontos que
norteiam tal ocorrência, haja vista que, assim como todas as outras
relacionadas aos pressupostos que norteiam a língua como um todo, a intertextualidade
também se reveste de particularidades, de características próprias.
Dessa forma, pode ser que você ainda não tenha atentado para algumas
“afinidades” que existem entre uma pintura e um anúncio publicitário,
entre um poema e outro, entre uma realidade cotidiana e uma charge,
enfim, o fato é que por meio desta seção você poderá desfrutar com muito
esmero acerca de tudo que aqui se encontra preparado para você, o que
lhe permitirá entender que essas “afinidades” materializam-se tanto pela
imitação, mantendo a ideia-base do objeto tomado por referência, quanto
primando-se por um outro aspecto: o que trabalha o lado subversivo, o
lado crítico.
Nesse sentido, estimado(a) usuário(a), seja por meio da paráfrase (imitação), seja por intermédio da paródia
(a qual se volta para a crítica, como antes dito), não deixe, sob
hipótese alguma, de conferir os pressupostos que aqui se encontram
elencados.
Desejamos a você uma boa pesquisa e ótimas constatações!!!
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