Sim, podemos dizer adeus ao trema! Este é totalmente suprimido de palavras portuguesas, bem como das aportuguesadas.
Lembremo-nos sempre de que o trema não é um acento e sim um sinal
gráfico, apesar de estar na sequência da acentuação no acordo
ortográfico. Este sinal é chamado de diérese, que significa a separação
de duas vogais adjacentes em sílabas diferentes.
Assim sendo, palavras que normalmente eram grafadas com o trema, como:
lingüiça, tranqüilo, lingüística, bilíngüe, freqüentar, cinqüenta,
agüenta, etc. não possuem mais o trema.
Essa nova regra justificou-se no fato de que há ditongos na língua que não precisam do trema
para indicar a quem lê o fato do “u” ter que ser pronunciado ou não,
como em: língua e quente. No primeiro caso, sabe-se que o “u” deve ser
pronunciado e no segundo não. Este fato não tem a ver com grafia e sim
com fonética, ou seja, com o modo de dizer e não com o de escrever,
tornando o trema desnecessário. Assim, por que continuaríamos
sinalizando lingüiça, por exemplo?
A supressão deste sinal afeta diretamente o Brasil, uma vez que os
outros países que tem o português como idioma oficial não o utilizam.
Abaixo o trema, viva a independência do ditongo!
Uma observação a se fazer, como nos foi sugerido, é que o trema
continua apenas em nomes próprios e seus derivados: Müller, mülleriano,
Bündchen, Hübner, hübneriano, e assim por diante.
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